Meu Ipod toca Norah Jones: Seven Years e eu sorrio, vozes como a dela,por exemplo, tem me convidado a fechar meus olhos por instantes e respirar fundo.
Minha voz interior faz uma tentativa: – Renata, quão verdadeira você está sendo consigo mesma? – O suficiente. – Respondo.
Desde quando o suficiente é o ideal? E desde quando o ideal é o necessário? E o necessário, é baseado em que?
Como sempre – talvez sejam os 28 anos chegando ou talvez seja o amadurecimento que parece infindável, mas essa chamada tem sido constante e, desde que presente, tenho conseguido enxergar sentimentos em mim que antes passavam despercebidos (será que eles existiam?). Quem eu sou, com minhas convicções, imperfeições, princípios, escolhas. E, aceitar tudo isso, essa mudança imediata, compreender que você já não é mais a mesma e receber essa alteração de coração aberto, é no mínimo, complicadinho. – Ainda mais se você for como eu, dramáticazinha.
Indago: – Vai demorar muito pra passar? – O suficiente. – a voz responde pra mim – Aproveite essa fase.
“Aproveite essa fase.” Como? Ninguém explicou. Por que? Ninguém questionou. E aí eu aceito (não que eu tenha muitas opções). Aceito ser fiel à mim mesma, uma maneira agradável de me respeitar. Percebendo que assim o respeito fica em torno de mim, me expõe um pouco. Mas está tudo bem, vou aprendendo a enfrentar meus medos e meus desejos, tento me tornar mais forte sem perder a delicadeza. No entanto, não tem jeito, algumas características se perdem nesse meio tempo e é melhor deixar elas lá, no provável universo paralelo. Quem sabe um dia voltem, quem sabe, não. Basta ler um novo livro, abrir a mente para novas perspectivas, conhecer novas pessoas, se aprofundar nas antigas, se basear no passado, tirar proveito dos erros, plantar o que é doce. Basta criar uma nova lista de filmes, criar um roteiro, planejar uma nova viagem.
Aparentemente é tempo de viajar dentro de mim mesma. E confesso que está sendo a melhor trip que eu já fiz. Calar um pouco e fazer ouvir a voz interior.
Caso queiram saber, caso não, vou escrever mesmo assim :D, encerro com a minha versão preferida de Somewhere over the rainbow: Norah Jones.
Imagem: Google.
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
M.Q.
Te amo 🙂
Como sempre, me emocionando… 🙂
Te amo também!
Pensa num show que dá paz de espírito: é o da Norah! Cara, eu não queria que acabasse.. Eu sofria enquanto ouvia as músicas, sabendo que tinha fim! Foi o primeiro cd da minha vida, dado por uma amigo queridíssimo, pena que me roubaram.. =/
Mas sou super fã dela, e também é minha versão favorita de Somewhere Over The Rainbow!!
E tô nessa de me questionar nos últimos tempos também.. Tamo junta Re!
Ahhhh, lembrei de uma coisa.. Esqueci de cheirar teu cabelo!!! :p
Tamy LINDA!
haahahahahaah olha… meu cabelo não tem mais aqueeele comprimento pra esbanjar cheirinhos, não 🙁
mas acho que ele voltará a ter, viu? heheheeh
Obrigada pelo comentário, fiquei feliz em reler ele hoje… 🙂
já assinou o brogui? Beijooooo
Então… vai demorar muito pra passar?
Um “pouco dramaticazinha”?! Oh deos! Graças aos amigos e amores q temos por perto, nem sempre tão perto fisicamente, mas perto do coração!
:*
Ps: nao tô recebendo os avisos por email 🙁
Comentário lindo, vindo de uma pessoa linda que tu és.
P.S.: Temos que checar isso 🙁
Tens outro alem do Sanmed? :*