Meu mundo do chá.

O que me trouxe o mundo do chá? O mesmo que traz o amor.
O que é o amor senão compartilhar? Senão amar, senão cuidar,  senão respeitar, senão concentrar, senão servir?
Sim, servir.
Servir cultura, conhecimento, experiência, gentileza, memória, momento, servir aconchego.
A busca pelo meu caminho do chá (e quando falo meu o falo com prioriedade, porque cada um tem seu próprio) vem sido um emaranhado de sentimentos bons. Sim, em sua totalidade. E para tanto foi preciso viajar, estar longe da minha família, dos meus amigos, do meu cotidiano, mas certamente estar muito mais perto de mim mesma… E com isso, estou mais perto de todos. Porque, parafraseando, para estar perto é preciso estar do lado de dentro.
E nunca meu lado de dentro esteve tão aflorado e florido.
O mundo do chá nada mais é que amor. O mesmo amor em que se prepara uma xícara de chá se usa para dar um abraço… E como sabem eu gosto muito de abraço. A mim me encanta…
Vir até Buenos Aires foi como respirar jacarandás em meio a um verde sem igual… Conhecer pessoas muy buena onda… Colômbia, Chile, Argentina, Brasil.   E por que não, certificar-me que sou somente um pontinho no universo, e que tudo que fazemos em nosso bairro, se reflete no mundo todo?

De igual forma, uma pessoa muito especial (meu marido) me lembra todos os dias que, o que importa é sempre o caminho, independente do que buscas, desde que seja algo que encante, que brilhe os olhos e que alimente a alma.

E eu desejo, do fundo da minha xícara de chá, um bom caminho até aonde você queira chegar. Não que tudo tenha que ter um ponto final, perder-se no ônibus também faz parte do aprendizado.

Gratidão.