Devaneios.

Hoje, dia 15/02/2013, faltam somente 15 dias para as minhas tão aguardadas férias de 2013 e 17 dias para a tão sonhada viagem dos sonhos (uma das, veja bem!).

Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade? Friedrich Nietzsch

 

E aí? É ou não? Adoro lançar perguntas no ar, gosto de instigar a mim mesma a saber se estou satisfeita com a vida que levo, com os sorrisos que deixo, com as tristezas que compartilho, com o meu trabalho bem feito – ou não, com os meus desejos e realizações. Hoje particularmente, está sendo um dia de reflexão. Talvez porque viajar todos os dias 2 horas aproximadamente sozinha na BR (sinal de que a marcha não se troca, ou se acelera, ou não = pensamentos mil) ou talvez porque a TPM (tempo para mim) esteja se aproximando. Cheguei querendo revolucionar minha cadeia de amizade e me deparei com a célebre frase: “como precisamos de muito pouco para sermos felizes, né?” … é! Com a ajuda de uma amiga, chegamos na seguinte ideia: confundimos convivência com amizade, aproximação com parceria e distância com ausência. Mas no fim, se é que esse já chegou, cheguei a conclusão de que sim Nietzsche, eu viveria. Viveria porque eu amo  e sou amada, porque o mesmo que me dou, eu recebo. Vivo porque cuido da minha saúde, porque me preocupo com a felicidade alheia. Vivo porque a cada dia que se passa o Ser Superior me mostra que não vim ao mundo sem motivo. Nem eu, nem você. A gente vem com algum propósito, com alguma missão! Nem que esta seja de apenas deixar o outro com um sorriso e um pensamento bom. Saltitando na vida, levo ela da melhor forma possível: intensamente. Sofro demais com o que nem esta por vir ainda, fico aos prantos com o cinema, com os filmes da TV, com o documentário lá do Polo Norte, rio até não aguentar mais e amo muito. Amo ter comigo hoje e sempre, aquelas pessoas especiais. Logo eu que, aos 10 fui embora de SC, destino que infeliz ou felizmente não me permitiu criar “laços fortes desde criança” mas que também me permitiu conhecer outros lugares, outras culturas, outras crianças, outras aspirações. Quem vai saber o que seria de si mesmo se algo não tivesse dado certo ou não tivesse dado errado? Vou mais a fundo… Quem vai saber o que se passa aqui dentro? Quem conhece a cor da asa da borboleta que voa no teu estomago? Só você. Mas você também pode permitir que as pessoas saibam disso… E quer saber? Faz bem, também. Faz, sim! O futuro que hoje faz parte do passado me reservou pessoas especiais das quais eu permiti muito que entrassem na minha vida, para ficar. E elas ficaram…

E eu tento agradecer todos os dias por escolherem permanecer comigo, junto a mim. Dividindo suas maiores alegrias e também as mais profundas tristezas. Eu não tenho amigos, eu tenho uma extensão da minha família. Sempre quis ser do mundo mas não sou sou. Sou do mundo o quanto sou delas. Sou do mundo o quanto sou do e-mail que troco com elas, da mensagem com um vestido de noiva, do presente da viagem para a Alemanha, da madrinha de casamento, das caronas inesperadas, da irmandade que nasceu, da simpatia que se criou. Hoje ninguém vive só. Eu pelo menos, não vivo. Sou carente, gosto de carinho, gosto de atenção e sinto um enorme prazer em dar em dobro o mesmo que recebo. Vivo bem porque vivo o que tenho. E, quanto mais a gente vive o que tem, faz o bem, recolhe o suficiente para ser feliz. E você? É feliz com o que tem? Se ainda não é, seja. E por favor, pare de reclamar do tempo (calor, frio, sol e chuva). E viva BEM! Viva feliz, viva com fé, viva com amor… Confie nas pessoas, compartilhe as coisas boas, as ruins e principalmente as engraçadas. Faça bem para o mundo, cuide da rua em que você mora, do lixo do seu prédio, da sua casa. Quanto desejo em cada palavra né? Quanta – até poderia afirmar – confusão de sentimentos! Talvez seja isso o que a viagem realizada com tanto esforço nos passe: realização com um misto de medo e suplica por aprovações. A minha vida hoje, é o que é porque tive alicerces de apoio e mão amiga. Por isso e por muitos outros motivos, queridos filósofos… Viveria a eternidade com elas – as mãos amigas.

Então, tenha amigos, aumente a família! Eu queria poder gritar ao MUNDO o quanto sou feliz por eles. Aliás, é bem provavelmente por causa deles (além claro, da minha imensa vontade de angariar elogios) que mantenho o blog, é pra eles que vou correndo contar o que postei e é pra eles que volto correndo se algo der errado. A viagem não é só pra mim, é pra família, também. ♥

 

Abraço bom, amor melhor.